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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Médico revela adultério

O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, revelou que no momento em que o coração do Rei da Pop parou, estava ao telefone com uma suposta amante.
Murray já tinha indicado o nome de Sade Anding como sua namorada, mas Anding sempre negou a relação. Agora, a empregada de um bar de cocktails - que tem actualmente namorado - deu uma entrevista exclusiva ao programa "Good Morning America", onde não só admite que falou com Murray como também que ele soou estranho ao telefone na manhã de 25 de Junho de 2009 - o dia da morte de Jackson.
«Ele só dizia 'bem... bem' e depois afastou-se do telefone. Percebi que já não me estava a ouvir enquanto escutava vozes a sussurrar lá ao fundo. Desliguei e voltei a ligar imensas vezes, além de mandar mensagens. Senti que algo não estava bem», comentou Anding, a qual também confessou ter tentado falar do assunto com Murray depois de ser contactada pela polícia, mas que o médico «sempre recusou com medo de que estivessem a ser escutados».
A ex-amante de Murray diz ainda que o médico mentiu-lhe em relação aos filhos: «ele disse-me que tinha dois filhos e afinal tinha sete», disse Anding, ela que também afirma só ter sabido que Murray era casado durante a entrevista ao programa televisivo.
Apesar do ressentimento, Anding defende que Murray não seria capaz de cometer homicídio, mesmo que fosse involuntário.
Conrad Murray já perdeu a licença médica por estar a ser julgado por homícidio involuntário, pela administração do poderoso anestésico Propofol, entre outras drogas, ao Rei da Pop. Além de ter trazido o assunto adultério para o processo, a acusação tem levantado várias questões sobre a integridade do médico, nomeadamente o tipo de vida luxuoso que Murray levava. Como cardiologista pessoal de Michael Jackson, o médico ganhava cerca de 120 mil euros por mês.
Em outras notícias relacionadas com o Rei da Pop, destaca-se o processo civil que a mãe do cantor, Katherine Jackson, vai abrir contra a promotora da That's It Tour, a AEG. A progenitora dos Jacksons defende que a gigante dos concertos é responsável pelas decisões médicas que eventualmente levaram à morte do autor de 'Thriller'.

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