Segundo a organização, 200 pessoas entre as centenas de inscritos foram chamadas para uma entrevista pessoal. Mas apenas 50 ganharam o direito de comprar o ingresso para passar a noite na mostra. Cada um levou seu próprio colchonete e escolheu o lugar onde iria passar a noite.
"Esta é uma chance única e não há dinheiro que pague por isso", comentou Shiomi Okubo, uma das fãs contempladas. Bastante emocionada, ela contou que já visitou a exposição dez vezes. "Fico horas observando cada objeto", contou a japonesa, que estendeu apenas uma toalha ao lado de um conjunto de roupas usadas em shows por Michael Jackson. "Acho que não vou conseguir dormir mesmo. Vou chorar a noite toda."
Os "convidados" foram recebidos ao som de um violino e um coral gospel. O sueco Carlos Vercelli, 23, chorou durante todo o tour. "É um sonho poder estar perto dos objetos de um ídolo mundial", comentou ele, o único estrangeiro sorteado. "Meus pais são fãs de Michael Jackson e ouço as músicas dele desde criança", contou.
A organização do evento lembrou que, para os ocidentais a ideia pode soar estranha e "até mórbida". Mas para os japoneses, lembrar um ano da morte de uma pessoa querida ao lado de seus pertences é uma tradição importante. O evento marcou o primeiro ano da morte do astro americano.
A exposição Neverland Collection, inaugurada no dia 1º de maio e que vai até a próxima semana, reúne perto de 300 objetos pessoais de Michael Jackson. A mostra é a maior já realizada no mundo, segundo os organizadores. Ela pode ser vista na Torre de Tóquio, local preferido do astro pop quando visitava o Japão.
Entre os destaques estão a famosa luva brilhante e o Rolls-Royce que o cantor usava para passear com amigos mais íntimos. Está à mostra também todo o figurino que seria usado no show This Is It.
Desde que a exposição foi aberta, o público enfrenta filas diárias de quase uma hora para poder entrar.
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