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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Médico de Michael Jackson é condenado a quatro anos de prisão



Durante a audiência desta terça, o advogado de Dr.Murray, Ed Chernoff, fez um pedido para que não fosse permitido que a mídia filmasse o anúncio da setença do médico. A promotoria não fez qualquer objeção sobre a imprensa dentro da corte de Los Angeles. O juiz também decidiu que não via problemas em a audiência ser televisionada.
Depois disso, a família de Michael Jackson fez um pronunciamento, por meio de seu advogado, Brian Panish. Eles afirmaram que não procuravam vingança pelo que o médico fez. "A Bíblia diz que homem não pode fazer justiça, apenas vê-la. É isso que queremos", afirmaram.
Após a leitura, o promotor Walgren fez um pequeno resumo sobre as ações de Dr. Murray meses antes da morte do cantor, no dia 25 de junho de 2009. Ele acusou o médico de não estar focado no resgate do cantor no dia de sua morte. "Ele falava com sua namorada pelo telefone", disse, antes de afirmar que o médico administrou o anestésico sem equipamentos necessários para reanimação.
A promotoria, então, solicitou ao juiz a aplicação da pena máxima - quatro anos em uma penitenciária estadual -, além da indenização aos herdeiros de Michael de mais de US$ 100 milhões devido ao cancelamento dos shows que ele faria em Londres pela turnê This is It, a última de sua carreira.
A defesa também se pronunciou afirmou que não iria discutir com a promotoria. "Isso foi uma tragédia e, certamente, é necessário uma punição. Ele não deveria ter feito isso", afirmou. Além disso, Ed Chernoff acusou Michael Jackson de ser um viciado em remédios e procurou alguém para medicá-lo.
O advogado também relembrou a infância pobre de Conrad Murray no Caribe e sua caminhada para chegar onde chegou. "Dr. Murray não é perigoso para a sociedade, eu garanto isso. Ele não precisa ser encarcerado", disse. Os advogados de Murray pediram ao juiz liberdade condicional e a prestação de serviços comunitários em troca da prisão.
Depois dos advogados de defesa e acusação, foi a vez do juiz fazer seu pronunciamento. Ele disse que é sempre muito difícil julgar os casos corretamente. "Há pessoas que pensam que Dr. Murray é um santo, outros que eles é um diabo. Ele não é nenhum dos dois, é um ser humano", disse Pastor.
"Michael Jackson morreu devido às ações e erros de Dr. Conrad Murray em exercer suas funções", afirmou o juiz. "As mentiras contínuas para seguranças, paramédicos, médicos e família não ajudou na saúde do paciente e serviu para cobrir e destruir evidências", disse. Ele também contou que ficou impressionado por ver que o médico não tinha nenhum arrependimento.
Pastor determinou que não achou nenhuma evidência de que o médico de Michael Jackson pudesse usufruir de liberdade condicional. Por isso, o condenou a quatro anos de prisão, que deverão ser cumpridos em uma penitenciária no condado de Los Angeles, já que o juiz não tem como mandá-lo para uma prisão estadual. Vale lembrar que Murray já pagou 46 dias de prisão, no tempo em que ficou sob custódia.
O juiz decidiu que ele voltarão a discutir sobre a indenização à família Jackson no dia 23 de janeiro de 2012.

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