Decisão da Sony de editar 'Michael', álbum com gravações inéditas, continua a motivar reacções. Irmão Randy e filhos, Prince Paul e Paris, desconfiam da veracidade das vozes
Quando os representantes de Michael Jackson fecharam um acordo milionário em Março, cifrado em 200 milhões de euros, uma das contrapartidas acordadas foi a edição de material inédito.
A Sony apressou-se a pôr o contrato em prática e anunciou para o final deste ano - 14 de Dezembro - a edição de um álbum de inéditos, Michael. Das mais de cem canções que Michael Jackson deixou na gaveta, dez têm já saída garantida e duas foram até reveladas entretanto: Breaking News e o single oficial Hold Your Hand, um dueto com Akon gravado em 2007.
No entanto, nem todos os que conheceram Michael Jackson de perto estão de acordo com a decisão da Sony. O produtor Will.i.am, líder dos Black Eyed Peas, que chegou a trabalhar com o "rei da pop" no mesmo período em que parte dos inéditos que agora se preparam para ver a luz do dia foram registados, acusou a editora de "não ter dignidade" e de estar a desrespeitar a memória do artista. "As canções dele só estavam prontas quando ele decidia. Provavelmente, não teria esta perspectiva se não tivesse trabalhado com ele, mas tratava-se de uma pessoa muito exigente", afirmou.
Mais dura é a posição de alguns familiares. A voz mais recente a manifestar-se contra o lançamento de Michael foi o irmão Randy. O argumento do também cantor é, no entanto, outro. "Ouvi e imediatamente reconheci que não era ele (...) Aposto a minha vida em como algumas vozes são dele e outras não", acusou Randy Jackson na sua conta de Twitter. A mesma teoria já havia sido defendida pelos filhos de Michael Jackson. Cinco dos temas incluídos no alinhamento teriam sido gravados na casa do produtor Eddie Cascio em Nova Jérsia, onde Michael e os filhos habitaram durante cinco meses, no ano de 2007. Prince Michael, o filho mais velho, garante ter estado presente enquanto o pai gravava com Cascio. De acordo com as suas palavras, nenhuma das canções então registadas corresponde às novas faixas a serem editadas pela Sony. O filho de Michael Jackson alega que, muito provavelmente, as vozes são de alguém com um timbre parecido.
Paris Jackson também não acredita que as faixas sejam da autoria do pai, mas fontes ligadas à editora defendem que as crianças estão a ser manipuladas por Katherine Jackson e outros membros da família que não pretendem que o álbum veja a luz do dia.
Esta posição não é unânime. Um dos produtores que chegaram a ser contactados, Mark Ronson, garante que a pista de voz que lhe foi entregue é verdadeira. Curiosamente, Lovely Way, a faixa sobre a qual trabalhou, não consta do alinhamento final.
Fonte da Sony avançou também ao Sun que as vozes contidas em Michael foram gravadas através de telemóvel para evitar fugas para a Internet. A mesma fonte revelou ainda que houve dúvidas quanto à qualidade do som, dissipadas após tratamento posterior em estúdio.
O mais acérrimo defensor do disco foi, até agora, Akon. O cantor defende que o álbum contribui para que o legado de Michael Jackson perdure na memória colectiva. Em resposta a Will.i.am, Akon argumenta que a opção da Sony de editar o álbum não tem nada de desrespeitoso. "Ele tem pessoas a tomar conta disso", acrescentou ainda, referindo-se aos representantes que gerem o património de Michael Jackson.
A Sony apressou-se a pôr o contrato em prática e anunciou para o final deste ano - 14 de Dezembro - a edição de um álbum de inéditos, Michael. Das mais de cem canções que Michael Jackson deixou na gaveta, dez têm já saída garantida e duas foram até reveladas entretanto: Breaking News e o single oficial Hold Your Hand, um dueto com Akon gravado em 2007.
No entanto, nem todos os que conheceram Michael Jackson de perto estão de acordo com a decisão da Sony. O produtor Will.i.am, líder dos Black Eyed Peas, que chegou a trabalhar com o "rei da pop" no mesmo período em que parte dos inéditos que agora se preparam para ver a luz do dia foram registados, acusou a editora de "não ter dignidade" e de estar a desrespeitar a memória do artista. "As canções dele só estavam prontas quando ele decidia. Provavelmente, não teria esta perspectiva se não tivesse trabalhado com ele, mas tratava-se de uma pessoa muito exigente", afirmou.
Mais dura é a posição de alguns familiares. A voz mais recente a manifestar-se contra o lançamento de Michael foi o irmão Randy. O argumento do também cantor é, no entanto, outro. "Ouvi e imediatamente reconheci que não era ele (...) Aposto a minha vida em como algumas vozes são dele e outras não", acusou Randy Jackson na sua conta de Twitter. A mesma teoria já havia sido defendida pelos filhos de Michael Jackson. Cinco dos temas incluídos no alinhamento teriam sido gravados na casa do produtor Eddie Cascio em Nova Jérsia, onde Michael e os filhos habitaram durante cinco meses, no ano de 2007. Prince Michael, o filho mais velho, garante ter estado presente enquanto o pai gravava com Cascio. De acordo com as suas palavras, nenhuma das canções então registadas corresponde às novas faixas a serem editadas pela Sony. O filho de Michael Jackson alega que, muito provavelmente, as vozes são de alguém com um timbre parecido.
Paris Jackson também não acredita que as faixas sejam da autoria do pai, mas fontes ligadas à editora defendem que as crianças estão a ser manipuladas por Katherine Jackson e outros membros da família que não pretendem que o álbum veja a luz do dia.
Esta posição não é unânime. Um dos produtores que chegaram a ser contactados, Mark Ronson, garante que a pista de voz que lhe foi entregue é verdadeira. Curiosamente, Lovely Way, a faixa sobre a qual trabalhou, não consta do alinhamento final.
Fonte da Sony avançou também ao Sun que as vozes contidas em Michael foram gravadas através de telemóvel para evitar fugas para a Internet. A mesma fonte revelou ainda que houve dúvidas quanto à qualidade do som, dissipadas após tratamento posterior em estúdio.
O mais acérrimo defensor do disco foi, até agora, Akon. O cantor defende que o álbum contribui para que o legado de Michael Jackson perdure na memória colectiva. Em resposta a Will.i.am, Akon argumenta que a opção da Sony de editar o álbum não tem nada de desrespeitoso. "Ele tem pessoas a tomar conta disso", acrescentou ainda, referindo-se aos representantes que gerem o património de Michael Jackson.
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