Dois filhos de Michael Jackson presenciaram as várias tentativas de reanimação do artista, momentos depois deste ter sido encontrado já inerte no seu quarto, revelou esta quarta-feira a segunda testemunha do caso, Alberto Alvarez. Está a decorrer num tribunal de Los Angeles o inquérito preliminar judicial do processo que acusa de homicídio involuntário o médico pessoal do músico, Conrad Murray.
No segundo dia em que o médico pessoal subiu ao banco dos réus, Conrad Murray viu-se de novo incriminado por ter demorado demasiado tempo a chamar os paramédicos e por ter negligenciado informação médica crucial. No entanto, a presença de Prince e Paris, respectivamente com 12 e 11 anos na altura, tornou-se pela primeira vez conhecida.
«Paris gritou "Papá!" e começou a chorar. O doutor disse-me "leve-a, não os deixem vê-lo assim"», declarou Alberto Alvarez, um dos guarda-costas do artista, chamado a depor na segunda audiência do julgamento da morte do cantor de 50 anos.
Durante o depoimento que prestava frente ao Tribunal de Los Angeles, Álvarez revelou ainda que era a única pessoa que se encontrava com o dr. Conrad Murray até que Paris e Prince Jackson entraram. Nesse momento, o guarda-costas de 34 anos disse que se concentrou em tentar tirar as crianças da habitação.
Testemunhos voltam a culpar Murray
Depois do chefe da equipa de segurança, Faheem Muhammed, ter acusado Conrad Murray de ter demorado demasiado tempo a assistir o cantor de 50 anos e não ter realizado, de maneira correcta, os procedimentos de reanimação, as declarações das testemunhas chamadas esta quarta-feira a depor voltam a não abonar em favor do antigo médico pessoal de Jackson.
Murray viu-se, assim, de novo acusado de ter recolhido provas no local - como frascos de medicamentos uma bolsa intravenosa - antes de pedir uma ambulância e de ter omitido que o artista se encontrava sob efeito do poderoso anestésico propofol, fármaco unicamente usado em cirurgias.
Quando chamado a depor, Alvarez declarou ainda que Murray disse que Jackson estava a ter «uma reacção alérgica» e ordenou que levassem as embalagens de medicamentos e uma bolsa para administração intravenosa com uma «substância leitosa» antes de chamar os paramédicos, referiu a agência Reuters.
«Posteriormente, pegou nalgumas garrafas e frascos e ordenou-me que os pusesse dentro de um saco plástico», contou, citado pela agência noticiosa.
Por sua vez, a segunda testemunha da audiência, o paramédico Richard Senneff, disse ter encontrado Michael Jackson já completamente imóvel e que, quando perguntou a Murray que tipo de medicação tinha administrado ao artista, este nunca mencionou o uso de propofol, apenas o de Lorazepam.
Senneff acrescentou ainda que a explicação de que estava a tratar Jackson por desidratação e exaustão e de que o artista tinha apenas desmaiado «não fazia sentido». O paramédico diz recordar-se de como o corpo de Jackson estava já firme e frio e que tudo indicava que o coração do cantor de 50 anos já tinha parado há mais de 20 minutos.
O antigo médico pessoal de Michael Jackson, que poderá enfrentar uma pena de quatro anos caso seja considerado culpado do homicídio involuntário do cantor, nega todas as acusações.
No segundo dia em que o médico pessoal subiu ao banco dos réus, Conrad Murray viu-se de novo incriminado por ter demorado demasiado tempo a chamar os paramédicos e por ter negligenciado informação médica crucial. No entanto, a presença de Prince e Paris, respectivamente com 12 e 11 anos na altura, tornou-se pela primeira vez conhecida.
«Paris gritou "Papá!" e começou a chorar. O doutor disse-me "leve-a, não os deixem vê-lo assim"», declarou Alberto Alvarez, um dos guarda-costas do artista, chamado a depor na segunda audiência do julgamento da morte do cantor de 50 anos.
Durante o depoimento que prestava frente ao Tribunal de Los Angeles, Álvarez revelou ainda que era a única pessoa que se encontrava com o dr. Conrad Murray até que Paris e Prince Jackson entraram. Nesse momento, o guarda-costas de 34 anos disse que se concentrou em tentar tirar as crianças da habitação.
Testemunhos voltam a culpar Murray
Depois do chefe da equipa de segurança, Faheem Muhammed, ter acusado Conrad Murray de ter demorado demasiado tempo a assistir o cantor de 50 anos e não ter realizado, de maneira correcta, os procedimentos de reanimação, as declarações das testemunhas chamadas esta quarta-feira a depor voltam a não abonar em favor do antigo médico pessoal de Jackson.
Murray viu-se, assim, de novo acusado de ter recolhido provas no local - como frascos de medicamentos uma bolsa intravenosa - antes de pedir uma ambulância e de ter omitido que o artista se encontrava sob efeito do poderoso anestésico propofol, fármaco unicamente usado em cirurgias.
Quando chamado a depor, Alvarez declarou ainda que Murray disse que Jackson estava a ter «uma reacção alérgica» e ordenou que levassem as embalagens de medicamentos e uma bolsa para administração intravenosa com uma «substância leitosa» antes de chamar os paramédicos, referiu a agência Reuters.
«Posteriormente, pegou nalgumas garrafas e frascos e ordenou-me que os pusesse dentro de um saco plástico», contou, citado pela agência noticiosa.
Por sua vez, a segunda testemunha da audiência, o paramédico Richard Senneff, disse ter encontrado Michael Jackson já completamente imóvel e que, quando perguntou a Murray que tipo de medicação tinha administrado ao artista, este nunca mencionou o uso de propofol, apenas o de Lorazepam.
Senneff acrescentou ainda que a explicação de que estava a tratar Jackson por desidratação e exaustão e de que o artista tinha apenas desmaiado «não fazia sentido». O paramédico diz recordar-se de como o corpo de Jackson estava já firme e frio e que tudo indicava que o coração do cantor de 50 anos já tinha parado há mais de 20 minutos.
O antigo médico pessoal de Michael Jackson, que poderá enfrentar uma pena de quatro anos caso seja considerado culpado do homicídio involuntário do cantor, nega todas as acusações.
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