Murray teria comprado 255 frascos em meses anteriores à morte de Jackson.
Minutos antes de parada, médico disse a seguradora que MJ estava bem.
As informações são de veículos de mídia locais que acompanham a audiência preliminar. A série de depoimento definirá se Conrad Murray vai a julgamento por homicídio culposo, sem intenção de matar.
Murray teria comprado 255 frascos nos três meses anteriores à morte de Jackson, em quatro encomendas entre 6 de abril e 10 de junho de 2009, disse o farmacêutico Tim Lopez. Ao todo foram 130 frascos de propofol com doses de 100 mililitros e outros 125 frascos com doses menores, de 20 mililitros. Jackson morreu no dia 25 de junho de 2009.
O propofol é normalmente usado em hospitais, como em cirurgias, mas Jackson pedia que lhe fosse ministrado em casa como ajuda para dormir.
Na audiência, também veio à tona o fato de que Murray enviou um email para um agente de seguros britânico, garantindo que Jackson estava bem 40 minutos antes de perceber que ele havia parado de respirar.
Jackson tinha um contrato milionário para realizar uma série de 50 shows na arena O2, em Londres, e por isso seu estado de saúde era acompanhado pela seguradora.
O detetive Dan Myers, de Los Angeles, testemunhou que Murray, que tinha dois celulares em seu nome, fez ou recebeu 11 ligações, totalizando 90 minutos, entre as 7h01 e 11h51 da manhã no dia 25 de junho. Os promotores afirmam que Murray administrou a dose de propofol a Jackson entre 10h40 e 11h da manhã.
Segundo os registros do telefone de Murray, ele ligou a um assistente pessoal de Michael Jackson às 12h12, relatando que o cantor tinha apresentado uma “reação negativa” ao anestésico. A ligação da casa de Jackson para o serviço de emergência, relatando a parada respiratória, foi feita às 12h21.
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