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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Médico de Michael Jackson será julgado por homicídio

A Corte Superior de Los Angeles, nos Estados Unidos, informou nesta terça-feira que Conrad Murray, médico de Michael Jackson, será julgado por homicídio culposo do cantor e ficará impedido de praticar a medicina no Estado da Califórnia.

Após uma semana de depoimentos de médicos, paramédicos, assistentes de Jackson e outras pessoas ligadas ao caso, o juiz decidiu julgar Murray pela morte do rei do pop, no dia 25 de junho de 2009, por overdose de analgésicos.

Durante as audiências, o promotor David Walgren afirmou que Murray cometeu várias falhas de procedimento que levaram à morte do artista. Segundo o promotor, Murray não chamou o serviço de emergência de imediato e também não informou aos paramédicos o socorro que haveria prestado à vítima. De acordo com as investigações, o médico teria ainda errado no procedimento de reanimação do rei do pop.

O paramédico Martin Blount revelou ao tribunal que Murray retirou material médico da mansão de Beverly Hills onde o cantor faleceu, e que também negou, a princípio, ter administrado remédios a Jackson. Blount disse ainda que quando os paramédicos chegaram à mansão de Jackson, o rei do pop já parecia morto, com a pele fria e dura e os olhos dilatados.

Blount afirmou ter visto Murray com uma injeção e que três frascos do analgésico Lidocaína que estavam no chão foram recolhidos posteriormente pelo médico.

Boa saúde

Nesta terça-feira, antes da decisão do juiz, o médico Christopher Rogers, chefe do Instituto de Medicina Legal de Los Angeles, revelou que Michael Jackson gozava de boa saúde por ocasião do incidente que provocou sua morte. Segundo o doutor Rogers, o rei do pop estava bem aos 50 anos, pesando 62 kg e com 1,80 m de altura.

Autopsia

Rogers, encarregado da autopsia de Michael Jackson, confirmou que a morte foi provocada por overdose de propofol, analgésico que o rei do pop utilizava como sonífero.

Ao ser perguntado se manteria a qualificação de homicídio mesmo sabendo que Jackson administrou por conta própria o propofol, Rogers respondeu que "diante da qualidade dos cuidados" administrados por Murray, "diria que sim, mesmo sem administrar o propofol".

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